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domingo, 31 de outubro de 2010

DIVISIONISMO OU CONSTRUÇÃO?

Um movimento se faz quando se cessa o diálogo, que foi o caso do nosso.
A luta sempre foi feita por poucos e muitos só usufruem, ou não tem sido assim ao longo da história?
Um exército que vai à guerra tem na sua linha de frente seus soldados, no entanto quem sai levando as glórias do sucesso é o comandante, o general.
Uma democracia não se faz apenas com voto, se faz com ações e atitudes cidadães, que é pedir o que é seu por direito.
Embora haja concenso que devemos buscar e lutar por nossos direitos quando isso acontece logo se levantam ações e atitudes no sentido de minar e impedir que algo seja transformado. E o pior, é que pessoas que defendem o controle social se portam da mesma forma como os outros. É fácil cobrar dos outros mas agir com coerência é muito difícil.
Não é fácil ser diferente, e aí entendo perfeitamente a luta das minorias, e principalmente quando se vai de encontro a alguns interesses, a coisa muda de figura.
Para os cristãos o Cristo não precisou de uma multidão para fazer o que queria fazer, apenas 12 apóstolos fez chegar até os nosso dias sua mensagem, e a história mundial é registrada como a.C e d.C(antes de Cristo e depois de Cristo).
Não adianta tentar calar a voz com piadas, rotulações ou outros fatos que não convém citá-los.
A história mostra que muitos foram torturados e até mortos durante o período da ditadura, mas não estamos mais na ditadura, já avançamos com a democracia, embora alguns ainda hajam como se a ditadura ainda existisse. É muito contraditório lutar por democracia ao mesmo tempo que tenta calar a voz dos que se indignam diantes das arbitrariedades e autoritarismo. Na democracia para uns apenas mudou a forma, antes era com os chicotes e outros instrumentos de torturas(máscaras de ferro), hoje é com ASSÉDIO MORAL etc. 
Muitos lutam para que os espaços políticos partidários tenham cotas para mulheres, que não seja feito de um mandato político profissão, que todos tenham igualmente acesso etc, no entanto quando nos reportamos para o ambiente dos conselhos das profissões, em particular a enfermagem, o cenário não condiz com os discursos.
Rotular de divisionismo quando a intenção é de avanço e fortalecimento da categoria é, no mínimo, ir de encontro a inteligência dada por Deus, aos auxiliares e técnicos de enfermagem, pois eles pensam!
Antes os profissionais auxiliares de enfermagem eram tratados como escravos hoje não é muito diferente, basta ver a discrepância salarial dentre os seguimentos da enfermagem. Quem mais trabalha é menos remunerado isso é justo? Bom....fica a reflexão.
Antes tínhamos auxiliares de enfermagem com apenas o primário(não desmerecendo quem o tem, do contrário), hoje, ensino fundamental, a enfermagem era ensinada como sacerdócio e a serem subservientes.
Hoje a história mudou:
  • Temos auxiliares até com doutorado;
  • Sacerdócio é o próprio executar pois se assim não for não haverá humanização em suas práticas,  ao invés de subservientes somos parte integrantes do processo do cuidar;
  • E temos a conscientização de que autoritarismo e abuso do poder é prática que deve ser banida do seio da categoria.
A tecnologia na área da saúde avançou, mas a nossa categoria  não está ainda respaldada como deveria, infelizmente o sistema COFEN/COREN não tem dado resposta a esses profissionais que atuam nessa área. A exemplo de quem trabalha com hemodinâmica que se expôem DIRETAMENTE a radiação ionizante(QUE CAUSA CÂNCER) e não tem leis que os amparem como os técnicos em raio x, que não tem a mesma exposição que os auxiliares e técnicos de enfermagem, e tem garantia em lei.
Na esfera pública quem tem dado resposta são os sindicatos dos servidores públicos municipais, estaduais e federais e com muita LUTA exatamente por não existirem LEIS, que é de responsabilidade do conselho da categoria.
Na esfera privada esses profissionais são expostos durante toda a sua carga horária mesmo que estejam num espaço público. O pior é que num mesmo ambiente existem profissionais de uma única categoria com tratamento diferenciados.
São por essas e outras coisas mais que nos causam indignação que se faz necessário um movimento na construção de uma enfermagem unificada, fortalecida, cumprindo seu papel e exigindo seus direitos, e ocupando seus espaços de forma igualitária de forma a concretizar a democracia vigente em nosso país e em nossos conselhos.
Se divisão é lutar para que haja igualdade de representação tal qual há de contribuição financeira(83%) no sistema COFEN/COREN estaremos colocando embaixo dos nossos pés a luta dos bravos trabalhadores que deram suas próprias vidas, apagando toda história de luta e trazendo de volta a ditadura em suas práticas.
Por que temer aos avanços? Não será toda a enfermagem que sairá ganhando? Por quê só uns são designados a pensar se o próprio criador nos fez iguais? Por quê pensar coletivamente é tão difícil? São perguntas que não querem calar.

MUDAR POR MUDAR É ATÉ FÁCIL AGORA AVANÇAR NÃO TÃO FÁCIL ASSIM.
VIVA À DEMOCRACIA, RUMO A VERDADEIRA MUDANÇA!

SINTEST-RN, SINSENAT, SIPERN, SINDSAÚDE

sábado, 30 de outubro de 2010

PREJUIZO PARA A ENFERMAGEM OU PARA OS AUXILIARES DE ENFERMAGEM?

Vejam a matéria:

Após divulgação do Plano Substitutivo de Cargos e Vencimentos na área da Saúde de Natal apresentado na última quinta (21) na Câmara Municipal de Natal, servidores do município da área de Enfermagem manifestaram apreensão e insatisfação com relação a perdas salarias relativas a jornada de 30 horas conquista pela Enfermagem no município. Prevista para ser votada em segunda discussão no último dia 21, a apreciação em torno do Plano Geral de Cargos, Carreiras e Vencimentos do servidores municipais foi transferida para a manhã da desta terça-feira (26). O COREN-RN formou uma comissão para avaliar a situação, que já deu início a um estudo detalhado do plano, visando tomar uma posição e reivindicar o direito da jornada de 30 horas sem redução na remuneração. Acompanhe, a seguir, o Plano na íntegra:
http://www.coren.rn.gov.br/view_news.php?idNoticia=314

Não dá pra entender o que essa matéria do site do COREN-RN. Quem a lê pensa que estava havendo realmente uma defesa pela categoria o que não é bem assim, pois quem esteve e está a frente dessa luta sempre foram os dois sindicatos do município de Natal, o SINDSAÚDE e SINSENAT. É fato que deve ter havido alguma reunião mas  chamada pelos sindicatos.
Agora é que estão fazendo uma comissão? Por que será hein? Será para dar visibilidade ao sindicato de uma única categoria, a de enfermeiros(as) que foi formado em 15.09.10 há pouco menos de um mês?
Na prefeitura de Natal os profissionais de enfermagem já davam 30h há aproximadamente 16 anos pois os sindicatos conseguiram após uma greve essa carga horária, só não havia sido colocado no papel, eu, inclusive, que já fui servidora do município em 1993 já trabalhava 30h.  
E outra, na realidade quem saiu prejudicado foram os auxiliares de enfermagem em potencial e por que fala da enfermagem como um todo? Para os(as) enfermeiros(as) não houve tanto problema assim. Estamos alerta!

SINTEST-RN, SINDSAÚDE, SINSENAT, SIPERN

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SINDICATO SÓ DE ENFERMEIROS?

Um sindicato exclusivo para um seguimento quando essa categoria é composta por três seguimentos leva-nos a um questionamento bem pontual. Qual a verdadeira intenção? Desde quando divisionismo acrescenta algo a uma categoria profissional? É lamentável que atitudes como essas venham se repetindo ao longo da história, ou melhor desde o período da ditadura(1973) quando o nosso país já avançou para um estado democrático.
E aqui em Natal não foi diferente, foi utilizado o 13º CBCENF(15 à 18.09.10) para propagar tal acontecimento, a criação de uma comissão provisória. O interessante é que alguns enfermeiros(as) criticaram nosso movimento alegando que ali não era o local apropriado. Por quê não? Por ser de auxiliares e técnicos de enfermagem? Só pode de enfermeiros é? Fica a reflexão....
Num evento nacional não se pode propagar que temos um sistema COFEN/COREN que nega aos seus maiores contribuintes uma participação efetiva, porém a criação de um sindicato local pode utilizar do espaço nacional. Até quando teremos dois pesos e duas medidas? 
O interessante é que somos MAIORIA no sistema (auxiliares e técnicos de enfermagem)  e sequer temos espaço decisório equivalente. No COFEN só pode ser enfermeiros(as) o que significa exclusão do maior seguimento que é o nível médio denominado de quadro II e III, e no COREN a participação é minúscula.
No entanto muitos enfermeiros(as) não concordam quando esse mesmo fato acontece em outro local, mas no seu conselho não agem da mesma forma. Está na hora de agirmos de forma igualitária em todos os espaços e não apenas os que nos interessam em particular.
Aqui na UFRN(colegiados superiores), nas eleições para reitor e no HUOL(conselho diretor), enquanto entidade, SINTEST-RN, tem lutado para que os conselhos permitam participação de forma igualitária dos técnicos administrativos (todo profissional na universidade que não é professor é denominado de técnico-administrativo) o que não é diferente dos outros sindicatos apoiadores (SINDSAÚDE, SINSENAT)
A PARIDADE (igualdade de representação) só irá fortalecer a enfermagem enquanto categoria profissional de maior representatividade da área da saúde, bem como efetivar a democracia onde o exercício da cidadania encontre guarida.
No 13º CBCENF ouvimos muitas coisas, dentre elas:
  • "O nível médio não vai a lugar sozinho"
  • "É ate entendo que a luta é justa, mas....aqui não é o local apropriado"
  • qui tem poucos auxiliares e técnicos, temos muitos enfermeirandos"
  • "Vocês estão mexendo com uma caixa de maribondos"
 mas não foi apenas isso que ouvimos por que também encontramos pessoas que valorizaram nossa atitude e disseram:
  • "Vocês deveriam fazer um conselho só pra vocês aí... eu queria ver.."(fala de uma enfermeira que apoiou nosso movimento) obs: o nosso alvo é outro.
  • "Já estava na hora de alguém abrir os nossos olhos"
  • "Que bom que ainda tem pessoas o nível médio que tem coragem de lutar" 
  • "Muito bem, sigam em frente! A luta é assim mesmo difícil, mas não impossível de acontecer"
  • "Fazer festa com o dinheiro dos outros é muito fácil" (fala de enfermeiro(a)
  • "O quê? Tiraram aquelas faixas que estavam aqui há pouco tempo atrás? Que horror!... dentre outras...
É hora de sairmos do discurso, termos práticas coerentes e sermos protagonista de uma mudança que fortaleça a enfermagem como um todo, para que os desafios se tornem em lutas, que as lutas se tornem vitórias e que as vitórias levem a satisfação em ser um profisional de enfermagem, para assim podermos fortalecer o tão almejado SUS.
Ganham os profissionais de enfermagem e toda a sociedade.

DOCUMENTO ENTREGUE AO COREN-RN PELOS REPRESENTANTES DO QUADRO II e III

O documento abaixo foi entregue  ao COREN-RN e assinado por todos pelos conselheiros do quadro II e III no dia 07 de julho de 2010. Passado dois meses sentou-se à mesa para dialogar, a representação dos sindicatos apoiadores na pessoa de Vânia Machado,  com a presença de, apenas, dois de seus membros que foram firmes, onde ficou acertado que seria pautado na próxima plenária, fato esse que também não aconteceu.
Daí se fez necessário iniciar o movimento no 13º CBCENF, de 15 à 18 de setembro de 2010,
como já foi relatado nesse blog anteriormente.






quinta-feira, 28 de outubro de 2010

VEJA QUANTOS SOMOS INSCRITOS NO COREN-RN

VEJA QUANTOS SOMOS INSCRITOS NO COREN-RN:

AUXILIARES DE ENFERMAGEM = 8.275
TÉCNICOS DE ENFERMAGEM = 7.621
TOTAL: 15. 896
Esse é o nosso quantitativo que não tem espaço de representação no sistema COFEN/COREN, por isso estamos lutando para que nossos colegas se conscientize que esse número representa também o quantitativo numerário, ou seja, financeiramente.
O quadro II e III é quem financia todo o sistema COFEN/COREN. PENSEM NISSO!!
Como pode 3.393 definir sobre 15.896?
É por isso e muito mais que precisamos AVANÇAR


Fonte: http://www.coren.rn.gov.br/
Acesso em 28.10.10 às 22:30min

CONSELHEIROS NÃO SÃO OUVIDOS NO COREN-RN POR MUITOS DIAS O QUE CULMINOU COM O INÍCIO DO MOVIMENTO

Os conselheiros representantes do quadro II e II (auxiliares e técnicos de enfermagem respectivamente) após várias conversas com a presidente do COREN-RN sem haver resposta, resolvem colocar no papel suas reivindicações no dia 07.07.10, e todos os componentes assinam o referido documento. Mesmo assim, de nada adiantou pois não foi pautado em nenhuma das plenárias. Até que, passado dois meses sem nenhuma resposta por parte do COREN-RN, os sindicatos(SINTEST, SINPERN, SINDSAÚDE, SINSENAT) que apoiaram a chapa da atual direção sentam à mesa com a presidente em virtude da greve e eleição dos outros sindicatos, o SINTEST-RN, através da coordenadora geral, Vânia Machado, que é auxiliar de enfermagem, no dia 06.09.10, intermedia essa solicitação com o intuito de contribuir para o avanço dentro do sistema COFEN/COREN. 
Na reunião se fizeram presentes Marcos Aurelio e Alexandre Pedro, e um outro componente conselheiro do quadro II e III que foi chamado pela presidente para participar.
Com a cópia, em mãos, do documento que havia sido enviado à presidente foi iniciado o diálogo agradecendo o espaço, em seguida interrogando o porquê de não ter dado resposta a solicitação do documento, uma vez que foi formalizado poderia também ter sido feito da mesma forma. Entretanto a presidente em todo tempo falava que não havia necessidade daquele documento, se referindo sempre a forma, o que foi refutado por Vânia Machado afirmando que sempre queremos que as coisas sejam colocadas no papel e quando é colocado não há a devida compreensão nem muito menos os encaminhamento das solicitações, e mais, é prática habitual da enfermagem colocar tudo no papel.
Como também foi sugerido que o COREN-RN deveria aproveitar a reivindicação dos conselheiros e puxar essa discussão a nível nacional pois poderia ser o primeiro na construção dessas mudanças, porém não houve interesse nenhum nesse sentido.
O que não dá pra entender tal postura. Como também que não havia necessidade do sindicato o que resta uma pergunta: para apoiar o sindicato é bem vindo para questionar não? Fica a reflexão...
Mesmo a presidente afirmando em todo tempo que era democrática não foi isso que foi demonstrado, pois se passaram DOIS MESES e sequer foi dado uma resposta.
A presidente ao final da reunião disse que seria pautado na próxima plenária(quinta-feira). Fato esse que não aconteceu o que foi preciso iniciar o movimento no 13º CBCENF nos dias 15 à 18.09.10 em Natal.
Esgotado o diálogo, prática habitual de Vânia Machado em sua entidade, nada mais correto do quê repassar as informações para a comunidade envolvida nesse processo, os auxiliares e técnicos de enfermagem.
Fizemos um movimento pacífico com distribuição de aproximadamente 9 mil folhetos durante os três dias, colocamos faixas com frazes afirmativas das nossas reivindicações(pauta do documento aima referido), o que foi retirado num espaço de quatro horas de nossa ausência, não sabemos quem foi porém o espaço do centro de convenções estava exclusivo para o evento 13º CBCENF e em nenhum momento nos foi informado que não poderia colocar faixas ali, como sempre acontece. O que se sabe é que iria chamar a tenção no momento em que o pessoal viesse pro SHOW pois teria muita gente externa ao congresso, pois se viu muita gente VENDENDO suas pulseirinhas. Como também usamos camisetas do movimento MUDANÇA NO CÓDIGO ELEITORAL JÁ! no formato de um olho(conforme fotos à direita do blog), e o uso de um megafone para propagar o movimento.

PAUTA DO DOCUMENTO:
Foram 12 pontos reivindicatórios, que pode ser conferido no link abaixo:


Vânia Machado- fazendo a luta!

MOVIMENTO DOS AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM DO RN

SINTEST-RN, SINDSAÚDE, SINSENAT, SIPERN

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

AUXILIARES DE ENFERMAGEM SAEM PERDENDO COM O PCCV DO MUNICÍPIO DE NATAL


PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE NATAL foi aprovado em 26.10.10 na câmara de vereadores, sem emendas, após ameaça da prefeitura.

Os auxiliares de enfermagem no plano de saúde do município de Natal(PCCV saúde) não vão ter a mesma matriz salarial dos técnicos de enfermagem, o mesmo aconteceu com o nosso plano PCCTAE das universidades federais e até hoje estamos amargando essa descrepância salarial.
No PCCV(plano de cargos, carreiras e vencimentos) só haverá melhoria para os auxiliares de enfermagem quando ocorrer o enquadramento por qualificação, dessa forma seus salários básicos nunca vão se assemelhar aos técincos  de enfermagem.
PAUTA DA GREVE
"Dos 12 pontos de reivindicação da greve  a prefeita Micarla de Souza(PV) só negociou 7 pontos", disse Sônia Godeiro do SINDSAÚDE-RN em assembléia hoje da categoria.
O valor da tabela será pago em 3 parcelas:
Nov/2010     (30%)
Jan/2011      (35%)
Março/2011 (35%)

ENQUADRAMENTO
  • Até março/2011 se dará por tempo de serviço
  • Em abril/2011 será por qualificação profissional
O enquadramento por tempo de serviço, se dará um intervalo de  8 em 8 anos;
·         Até 8 anos de serviço terá uma nomenclatura
·         De 9 até 16 anos de serviço
·         Entre 17 e 24 anos de serviço
·         Acima de 24 anos de serviço 

INSALUBRIDADE
A insalubridade sofreu alterações, antes era 20% do salário mínimo, a agora será  20% do menor salário do plano geral da prefeitura do Natal(GASG 1= 532,00), segundo Soraya Godeiro do SINSENAT.
A enfermagem que trabalha no PSF vai receber o valor da tabela completo, já quem não o é, perceberá 75%. (iremos nos certificar o que de fato significa). Esse fato dar-se-á em virtude do argumento por parte da prefeitura de Natal de que a tabela foi construida para a carga horária de 40h.
DIAS PARADOS
O secretário Calazans disse que tem que haver desconto dos dias parados em 25% dos proventos dos servidores que fizeram greve. O SINDSAÚDE amanhã, dia 28.10.10 terá a confirmação se houve o desconto dos médicos quando de sua greve.
O questionamento da categoria, como um todo, é saber se também foi descontado dos profissionais médicos, mesmo assim, todos são unânimes em discordar com essa atitude antidemocrática e autoritária por parte da prefeita Micarla de Souza(Natal).

Em 29.10.10, VEJAM!!
 Aos companheiros e companheiras de luta!
O SINSENAT e demais Entidades que defendem a LUTA UNIFICADA dos servidores da saúde, conquistaram o ABONO DE 100% DOS DIAS PARADOS. O desconto chegou a ser implantado no contracheque de mais de 400 servidores no mês de outubro.
Logo após a votação do PCCs compareceremos em várias sessões da Câmara Municipal. Os Vereadores formaram uma Comissão e solicitaram o Abono de 100% dos dias parados junto à Prefeita de Natal. Na última sexta-feira foi anunciado o abono de todas as faltas.
Fomos firmes nesse processo, exigindo ISONOMIA de tratamento dado aos médicos. Mais de 400 profissionais de saúde tiveram o contracheque quase zerado.
Presidente do SINSENAT, Soraya Godeiro
A LUTA DOS SINDICATOS
O que houve de avanço dessa greve foi fruto do empenho dos sindicatos que representam a categoria dos servidores públicos(do plano geral) e da saúde na cidade de Natal, o SINSENAT e o SINDSAÚDE, infelizmente nesses sindicatos não temos enfermeiros, exceto, a enfermeira Simone Dutra que sempre foi incansável.
Ontém na câmara de vereadores presenciei um diálogo entre Soraya Godeiro com dois componentes da comissão provisória do sindicato dos enfermeiros, quando ela disse que sempre convidou enfermeiras(os) para comporem chapa do SINSENAT no entanto nunca foi aceito.
O que é de estranhar, é que reabriram o sindicato dos enfermeiros a revelia dos outros sindicatos e alguns dos argumentos utilizados é que não se sentiam representados. Seria bom uma reflexão por parte desses profissionais, pois há uma pergunta que não quer calar: Lutar ou demarcar espaço?
Hoje no plenário da assembléia do SINDSAÚDE havia um número irrisório de enfermeiros, já os auxiliares e técnicos de enfermagem havia uma presença maciça na LUTA não é de se estranhar tendo em vista serem maioria de inscritos no sistema COFEN/COREN.
Essa também é uma realidade do SINTEST-RN da UFRN, em toda nossa história apenas uma única enfermeira fez parte da direção, no entanto nunca teve apoio direto de sua categoria, já dos auxiliares e técnicos de enfermagem, o cenário se mostra diferente, pois sempre se dispuseram a contribuir.

Vânia Machado



A lógica (?) das chamadas Entidades Representantes da Enfermagem


A Associação Brasileira de Enfermagem ABEn - fundada em 1926, sob a denominação Associação Nacional de Enfermeiras Brasileiras Diplomadas é uma Associação de caráter cultural, científico e político com personalidade jurídica de direito privado e que congrega Enfermeiro(a) obstetriz, técnico(a) de enfermagem, auxiliares de enfermagem e estudantes de cursos de graduação e de educação  profissional habilitação técnico de enfermagem que a ela se associam, individual e livremente, para fins não econômicos.
 Conforme a Lei de criação dos Conselhos de Enfermagem (5.905/1973) no seu artigo 21 o Ministério do Trabalho e Previdência Social compôs o primeiro COFEN com lista tríplice indicada pela ABEn (significa que o mais votado poderá não ser o que irá assumir a exemplo do que existe hoje para reitor nas universidades federais) .
O regimento da nossa ABEn no seu no Art.12 prevê  que sua composição constitui-se de três categorias:
I - Associados Efetivos: enfermeiro (a) e obstetriz;
II - Associados Especiais técnicos (as) de enfermagem e auxiliares de enfermagem;
III- Associados Temporários: estudantes de graduação e de educação profissional na habilitação de Técnico de Enfermagem.
Aos Associados Efetivos enfermeiro (a) e obstetriz) são garantidos os direitos exclusivos de votar e ser votado. Essa prática é reproduzida NO COFEN, já nos COREN’S temos uma pequena representatividade dos Aux/Tec. de Enfermagem, ou seja, na prática os (as) Enfermeiros (as) dominam todo os espaços de política e decisão da Enfermagem,  já Aux/Tec. de Enfermagem são excluídos de votar e ser votado restando-lhes apenas CUSTEAR.
A enfermagem é um universo muito além de uma só categoria, quanto ao pensar e o executar segue-se a prática em todos os espaços, inclusive no campo de trabalho. Mas que lógica é essa que poucos têm o privilégio de pensar? Combate-se o Ato Médico e detém-se todo o poder de decisão a uma única e exclusiva classe em detrimento das outras que compõem a profissão de enfermagem. Em que tempo está a nossa Enfermagem? Será que estacionou em 1973 na ditadura? Onde está a evolução?
Infelizmente, estamos há anos luz de vivermos num espaço democrático. Enquanto o atual modelo de pensar/agir não passar por profundas transformações a democracia continuará no discurso e não será efetivada.
A atual gestão COREN-RN (2008-2011) já manifestou o desejo de construir uma nova sede no terreno da ABEN/RN, só não foi concretizado por motivo de impedimento da Lei, mas, tudo isso com o dinheiro dos Aux/Téc de enfermagem (83%). Um novo terreno esta sendo comprado, no bairro de Mirassol (por traz da arvore de Natal).
O local de instalação da nova sede não foi discutido com a categoria de enfermagem, pensamos que deveria ser, pois, a maioria dos profissionais de enfermagem dependem exclusivamente dos transportes públicos, e, além do mais está localizada muito distante da rede hospitalar desta capital.
Isso não é democracia é imposição. Devemos reivindicar, ao COREN, uma consulta para saber se de fato este local condiz com o desejo dos profissionais de enfermagem, tendo em vista a grande distância da rede hospitalar de Natal.
Conclamamos a toda categoria de enfermagem para juntos construirmos uma  Enfermagem que dê resposta as nossas necessidades e que possa acompanhar a dinâmica do século vigente. 
DEMOCRACIA JÁ!!!!

INTEGRANTES e SINDICATOS APOIADORES DO MOVIMENTO DOS AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM DO RN. 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ELEIÇÃO NO COREN É DISCRIMINATÓRIA

Você sabia?
  • Que a composição do conselho se dá através de 02(duas) chapas, sendo uma só com enfermeiros e outra só com auxiliares e técnicos de enfermagem? Por aí se percebe a clara divisão da enfermagem, o que é lamentável.
  • Que enfermeiro só vota em enfermeiro e que auxiliar/técnico de enfermagem só vota em auxiliares e técnicos?
  • Que para se candidatar ao conselho é exigído TANTA documentação que parece mais uma via cruzis. É mais fácil ser candidato partidário do que do COREN. Por que será hein???????
  • Que a documentação exigida é muito cara e tem que ser paga pelo pretenso candidato. Seu custo chega a aproximadamente uns 800,00. Por que será hein?
  • E que ainda tem auxiliares/técnicos que não cumprem seu papel nesses espaços mesmo tendo sido eleitos? Infelizmente o medo e a subserviência ainda operam em nossa classe.

Vânia Machado
Auxiliar de Enfermagem do Hospital Universitário (HUOL)
Coordenadora Geral do SINTEST-RN(UFRN)
Membro do Conselho de Administração da UFRN(CONSAD)
Gestora Hospitalar e pós-graduanda em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN

sábado, 23 de outubro de 2010

Cegueira total - Quase 50 anos!

Olá amigos(as), este movimento foi criado, no 13º CBCENF (Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem) realizado em Natal-RN, de 15 à 18.09.10, com adesão dos quatros  sindicatos que agregam profissionais de enfermagem: SINTEST – SINSENAT – SINDSAÚDE- SIPERN e três Conselheiros do COREN-RN (Marcos Aurélio, José Josimar e Alexandre Pedro) para promover a união da enfermagem brasileira, com paridade e mais respeito entre as três categorias que a compõe. Aqui questionamos a posição dos outros dois colegas que representam os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do atual plenário do COREN/RN.
Questione, leia a nossa legislação (Leis 5.905/1973 e 7.498/1986) veja seus artigos, especialmente o 5º e o 11º da 5.905/1973.
Vale salientar que esses mesmos sindicatos foram os que ajudaram a construir a mudança no COREN-RN e quando um desses sentou à mesa com a presidente do COREN, Alzirene Nunes, infelizmente não fomos ouvidos.Atenção Senhores, os AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM representam 85% do financeiro e de inscritos no COFEN, somos MAIORIA e não podemos sequer, a lei proíbe, participar das decisões no COFEN, pode uma coisa destas? Há quanto tempo temos vivenciado uma cegueira total... foi uma desatenção gigantesca. Agora queremos aquilo que de fato e de direito é nosso, e alguns profissionais enfermeiros, nos taxam de antiéticos, revoltados de carteirinhas, e até disseram que nosso movimento não teve guarida no 13º CBCENF. O que tem de errado em cobrarmos nossos direitos? Queremos espaço para falar e sermos ouvidos em nosso próprio Conselho, poder decidir e opinar sobre as nossas problemáticas. Será que pedir,  igualdade de representação, onde somos a MAIORIA, é errado?
Portanto, pedimos que indique este BLOG a todos da categoria, e fortaleça o movimento justo e pacifico com a única intenção de unir a enfermagem, a segunda força de trabalho do Brasil e primeira da equipe saúde, deste gigante chamado Brasil, um pais que dá orgulho de seu povo ser chamado brasileiros e brasileiras.

Alexandre Pedro
Técnico de Enfermagem-HUOL
Representante do quadro II e III no COREN-RN
Membro do Conselho Fiscal do SINTEST-RN
Gestor Hospitalar e pós-graduando em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN

Marcos Aurélio
Técnico de Enfermagem -Faculdade de Odontologia
Representante do quadro II e III no COREN-RN
Fisioterapeuta e pós-graduando em Fisioterapia Respiratória
Gestor Hospitalar e pós-graduando em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN
 
Vânia Machado
Auxiliar de Enfermagem-HUOL
Coordenadora Geral do SINTEST-RN
Membro do CONSAD
Gestora Hospitalar e pós-graduanda em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN

DEMOCRACIA NO SISTEMA COFEN/COREN- SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO!


Em pleno século XXI, pós estado de ditadura. ainda é perceptível atitudes e leis que demonstram claramente que a DITADURA ainda está muito presente.
Basta conferir a Lei vigente do sistema COFEN/COREN que privilegia pequenos grupos em detrimento da maioria. Como se não bastasse, o que não está na lei cria-se resoluções a revelia da mesma, de forma que os interesses de uns sejam preservados em detrimentos de outros, mesmo que estes representem um percentual significativo tanto numericamente quanto financeiramente.
Faz lembrar os governos em todas as esferas, a lei serve quando interessa ao mesmos, quando é interessante para os trabalhadores a lei é descumprida.
Ou não está sendo assim nos nossos conselhos?
DEMOCRACIA é muito além do que um período pós ditadura, é a liberdade de expressão, o exercício da cidadania e muito mais. No entanto, quem se contrapôe ao que está preconizado segundo os interesses dos usuários do poder logo vem algo na tentativa de cessear, intimidar, ou até mesmo prejudicar, tudo isso como forma de CALAR, não apenas quem se posiciona, como também de sinalizar para os possíveis "revoltados de carteirinha". Isso não nos faz lembrar o período da ditadura? Na ditadura muitos foram acusados de revoltados, agitadores, torturados fisicamente e até mortos. Hoje em plena "democracia" o que mudou? Será que não foi apenas o conceito e não as formas? Basta ver o ASSÉDIO MORAL que permeia no seio da nossa própria ENFERMAGEM, e sequer é discutido quanto mais combatido veementemente. Se não fora elementos externos como sindicatos que deem respostas os profissionais de enfermagem, em especial ao nível médio, estaríamos perdidos. A exemplo do SINTEST-RN que foi o primeiro a construir uma CARTILHA SOBRE ASSÉDIO MORAL e tem sido muito combativo no seio da UFRN.
Alexandre Pedro
Técnico de Enfermagem-HUOL
Representante do quadro II e III no COREN-RN
Membro do Conselho Fiscal do SINTEST-RN
Gestor Hospitalar e pós-graduando em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN

Marcos Aurélio
Técnico de Enfermagem -Faculdade de Odontologia
Representante do quadro II e III no COREN-RN
Fisioterapeuta e pós-graduando em Fisioterapia Respiratória
Gestor Hospitalar e pós-graduando em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN
 
Vânia Machado
Auxiliar de Enfermagem-HUOL
Coordenadora Geral do SINTEST-RN
Membro do CONSAD
Gestora Hospitalar e pós-graduanda em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN

30h, ELEIÇÕES 2010 e a CARTA do Presidente do COFEN

A primeira carta...

De nada adianta uma CARTA dos candidatos à presidência da república se comprometendo com as 30h da enfermagem, se os profissionais não estiverem organizados. É óbvio que os dois fariam isso ou alguém ainda duvida? Eles são peritos em promessas, e de campanha então...
Infelizmente não sei o porquê que até agora a luta pels 30h tem sido de forma muito tímida, até acho que sei,  pelos nossos órgãos da enfermagem, inclusive aqui no estado.
O 13º CBCENF aqui em Natal foi um exemplo disso, sequer houve discussão e muito menos organização da categoria para a compreensão de que é preciso arregimentar o exército para A LUTA E A LUTA NAS RUAS!!!
Mas houve FESTA e MUITA FESTA e como houve. Fez lembrar Roma que anestesiava o povo para não perceber o que estava acontecendo e ficou conhecido historicamente como PÃO E CIRCO. Não podemos deixar isso acontecer com a nossa enfermagem. Queremos mudança de verdade, com avanço das lutas.
Está na hora de acordar enfermagem! É hora de sair do discurso se não vamos amargar mais um século pela frente só com promessas.

A outra carta...

E o PISO SALARIAL? Sequer foi falado na carta aos profissionais de saúde pelo presidente do COFEN, Manoel Neri. É lamentável, pois na audiência pública em Brasília inclusive foi apresentado pelo deputado para fazer um PL. Aqui, o COREN-RN chamou apenas uma reunião, da qual participei, mas ficou nisso. Será que é a luta é em conta gotas? E é porque muitos propagam de que somos mais de um milhão e trezentos mil, imagine se não fôssemos....

CONFIRA O TEROR DA CARTA (OUTUBRO/2010)


CARTA ABERTA AOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO BRASIL

Meus colegas e minhas colegas profissionais de Enfermagem do Brasil,

Estamos em um dos momentos mais importantes para a democracia brasileira: a escolha do Presidente da República. No dia 31 de outubro de 2010, teremos a oportunidade de optarmos pela certeza das grandes mudanças implementadas pelo governo do Presidente Lula ou retornarmos ao antigo projeto do PSDB, do governo Fernando Henrique Cardoso, que não deixou saudades aos trabalhadores do Brasil. Dar sequência ao projeto de desenvolvimento do País, colocado em curso pelo Presidente Lula, é uma necessidade que deve ser aprovado por todos aqueles que desejam um País soberano, com desenvolvimento econômico e social crescente. Governo que incluiu mais de 30 milhões de brasileiros nas camadas médias da sociedade, garantindo renda mínima para aqueles que viviam abaixo da linha de pobreza, tornando-os consumidores. A política de recuperação e valorização do salário mínimo, a realização de vários concursos públicos e a melhoria dos salários dos servidores públicos, são provas inequívocas dos compromissos do governo do Presidente Lula com os trabalhadores do Brasil.

Na área de saúde muito foi feito, como a ampliação do Programa de Saúde da Família (PSF), a criação do SAMU, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), a Farmácia Popular, dentre outros programas governamentais não menos importantes. Porém, muito há por fazer. A regulamentação da Emenda Constitucional 29 e o fortalecimento do SUS são pontos importantes que constam do programa do futuro governo, que vão impactar positivamente na melhoria das ações e serviços de saúde.

A candidata Dilma Roussef vai dar continuidade ao governo do Presidente Lula e, em carta datada de 13 de outubro de 2010, dirigida aos profissionais de Enfermagem, assume o compromisso com a aprovação do PL 2295/00, que regulamenta a jornada de trabalho para os profissionais de Enfermagem em 30 horas semanais, bem como apóia a luta da Enfermagem pela visibilidade e valorização profissional.

A jornada de 30 horas para a Enfermagem já foi aprovada pelo Congresso Nacional no ano de 1995 e vetada pelo governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que tinha como um dos seus maiores colaboradores o atual candidato José Serra, ambos sucumbindo às pressões do setor privado da área de saúde. Os tucanos poderiam ter garantido esta importante conquista para a Enfermagem brasileira e não o fizeram. Preferiram assumir a posição dos empresários da saúde.

Para garantirmos a jornada de 30 horas para a Enfermagem e para o Brasil continuar avançando é preciso elegermos Dilma Roussef. Presidente, no dia 31 de outubro.

MANOEL CARLOS NERI DA SILVA
Enfermeiro, Presidente do Conselho Federal de Enfermagem
FONTE:http://www.enfermagempernambucana.net/ 
Alexandre Pedro
Técnico de Enfermagem-HUOL
Representante do quadro II e III no COREN-RN
Membro do Conselho Fiscal do SINTEST-RN
Gestor Hospitalar e pós-graduando em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN

Marcos Aurélio
Técnico de Enfermagem -Faculdade de Odontologia
Representante do quadro II e III no COREN-RN
Fisioterapeuta e pós-graduando em Fisioterapia Respiratória
Gestor Hospitalar e pós-graduando em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN
 
Vânia Machado
Auxiliar de Enfermagem-HUOL
Coordenadora Geral do SINTEST-RN
Membro do CONSAD
Gestora Hospitalar e pós-graduanda em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN


domingo, 17 de outubro de 2010

MOVIMENTO NO 13º CBCENF- NATAL/RN

Como todo movimento uns serão a favor e outros contra, isso é compreensível.. O que não dá é pra entender algumas posições de quê ali não era o lugar proprício. Entendemos que sim, pois quando cessa o espaço de diálogo e da democracia, não podemos nos calar, temos que avançar, e é por isso que recebe o nome de movimento. E quando o assunto não se restinge a nível local o congresso era sim o lugar ideal, profissionais de todo o Brasil estavam reunidos. Enquanto isso pergunto: A criação da comissão provisória do sindicato dos enfermeiros precisava ser no CBCENF? Era um fato estritamente local. Ah! Esse pode! Desculpem-me mas não dá pra aceitar determinadas posições que parecem mais de conviniênicas. Um fato que causa divisionismo inclusive e nada constrói para o conjunto da enfermagem apenas pra uns, ou seja o seguimento de enfermeiro. Para isso houve toda mobilização necessária, mas para luta e discussões das problemáticas da enfermagem não foi dado o mesmo valor. Onde estavam esses sindicalistas quando houve o ato público pelas 30h da enfermagem chamado pelo SINTEST-RN(4 hospitais universitários) em conjunto com os outros sindicatos, SINDSAÚDE, SINSENAT, SINPERN lá em frente ao Walfredo Gurgel? Só tinha como enfermeiras do COREN, Justa e Valda (aposentadas), excetuando os que estavam na audiência pública em Brasília juntamente comigo(Alzirene, Cláudia, Assis). E quando foi pra pecorrer os corredores da assembléia legislativa e da  câmara municipal de Natal? E nas greves chamadas pelos sindicatos municipais, estaduais e federais? Será que tinha alguém assumindo cargo no governo? Eis a pergunta. No âmbito da UFRN no SINTEST-RN só temos histórico de uma enfermeira e que nunca teve apoio de seus colegas de profissão, mas sempre teve apoio de auxiliares e técnicos de enfermagem, e até hoje temos essa realidade. basta ver a composição do nosso sindicato, e não foi por falta de convite.

ATO PÚBLICO PELAS 30h EM FRENTE AO WALFREDO GURGEL(NATAL-RN) CHAMADO PELO SINTEST-RN, SINDSAUDE, SINDSAUDE, SINSENAT e SINPERN


SANDRO PIMENTEL- um dos coordenadores gerais



SINDSAÚDE/RN- Paulo e Sônia Godeiro
 
SINPERN(setor privado)- Domingos
Estudantes de enfermagem
 
Enquanto isso.....Vânia Machado- a outra coordenadora geral do SINTEST-RN em Brasília na 1ª audiência pública.


13º CBCENF ELITIZADO?

Que o CBCENF é um evento ELITIZADO?
Por vários motivos: 1) LOCAL que foi no Centro de Convenções da via costeira, um local de difícil acesso, é íngreme(em cima de uma duna) para quem tem carro isso não é problema,  mas para a maioria da enfermagem que não dispõe desse recurso principalmente os auxiliares e técnicos de enfermagem devido seus baixos salários, aí sim é um fator de impedimento. 2) ALIMENTAÇÃO não foi feito sequer um lanche, o almoço teria que se ir pra restaurantes, a pé, cujo custo era no mínimo de R$16,00 o quilo.
 3)DIVULGAÇÃO esse é um sério problema pois até pessoas que estavam acostumadas a ir a congressos anteriores não vi por lá. Mas foi percepcível o quantitativo de enfermeiros presentes no congresso. Precisamos saber pra quem é feito esse congresso se para um seguimento ou  para enfermagem. E por que os enfermeiros(as) não incentivou a participação dos auxiliares e técnicos? São eles supervisores de equipe. Do HUOL vi pouquíssimos aux e tec e os que foram fazem faculdade em enfermagem nas particulares. Falo assim por que posso citar até nomes, sem problema algum, pois estava lá diariamente com um megafone e  fazendo panfletagem junto com Alexandre e Marcos Aurélio, e vi todos que passaram e a que horas chegaram. Se o evento era aqui, poderíamos oferecer estadia para quem não tivesse condições de ir para pousadas ou hotéis. Temos vários espaços que poderiam ser oferecidos para alojamento, recentemente na UFRN houve a SBPC e foi oferecido estadia então....e até locais com baixo custo. Certamente algumas pessoas, entidades estariam contribuindo para que pudéssemos acomodar alguns dos congressistas.
4) MATERIAL de alta qualidade o que significa alto custo, distribuição de brindes que o pessoal ficava mais nas filas enormes, para pegar os brindes que cada COREN estava distribuindo, do que propriamente as palestras. E no material do COREN-RN? Infelizmente nem todas as mochilas dispunham dos brindes completos, o que aconteceu? Sim, e quando fomos pegar o brinde no estande do COREN naõ tinha mais, eu não peguei. Pergunto:se foram feitos brindes para TODOS os congressistas por não peguei  o meu? Foi entregue a cada congressista: uma mochila grande, um caderno(livro) com a programação, um PENDRIVE(quem teve a sorte de pegar), uma caneta, uma bolsa de agave para colocar o crachá.(vou verificar o restante). Será que precisava de todo aquele material de alto custo? 5) SHOWS como se poderia participar dos shows onde tudo que era vendido era superfaturado? Ex: uma fatia de pizza custava R$ 5,00, tem quem possa? Então.....é elitizado sim! E tudo isso com qual dinheiro? Com o nosso, dos auxiliares e técnicos de enfermagem.
Precisamos mudar essa história, queremos mudança de verdade. Somos mais de 85% de auxiliares e técnicos de enfermagem QUEREMOS PARTICIPAR!!!!!!

sábado, 16 de outubro de 2010

AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM SERES INFERIORES?

Em termos salariais sim, mas em  capacidade e competência, não. O tempo de submissão na enfermagem já passou e faz tempo, no entanto alguns ainda se portam como "dominadores de "sua" equipe". E com isso , infelizmente, vivenciamos muita prática de assédio moral dentro da própria enfermagem. Temendo a perda do emprego, a perseguição, o remanejamento, piadinhas de mal gosto, estigmatização etc, grande parte desse seguimento ainda se sente amendontrado. Porém o adoecimento, o marasmo, o descontentamento e outras mazelas contagiam o ambiente tanto familiar como laboral, afetando diretamente a saúde do trabalhador. No 13º CBCENF houve apresentação de um trabalho sobre esse tema, ASSÉDIO MORAL para com os auxiliares e técnicos de enfermagem, por uma acadêmica de enfermagem da Bahia, que sofreu diretamente as agruras desse assédio. No entanto o público alvo do seu trabalho não compareceu como deveria, apenas auxiliares e técnicos se fizeram presentes, o horário destinado pela organização foi no horário do almoço, não haveria um horário melhor? E como enfermeira havia apenas a mediadora da apresentação do trabalho. Mas quando eram outros temas...... ENCHIAM ao ponto de sentar-se no chão. Ao meu ver deveria estar todos os seguimentos da enfermagem bem como conselheiros do sistema COFEN/COREN para que fosse encaminhado políticas de conscientização/educação permanente visando sua erradicação no seio da categoria. Vai ver que não era o pael do congresso, é o que sempre se dizia quando refutado por algo. Até quando iremos vendar nossos olhos para temáticas que afligem nossos profissionais de enfermagem?

Vânia Machado
Auxiliar de Enfermagem do Hospital Universitário (HUOL)
Coordenadora Geral do SINTEST-RN(UFRN)
Membro do Conselho de Administração da UFRN(CONSAD)
Gestora Hospitalar e pós-graduanda em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

13º CBCENF- PÃO E CIRCO?

É isso que queremos?

O 13º CBCENF mais pareceu um evento festivo do que propriamente um congresso de enfermagem.
É lamentável que nosso dinheiro esteja sendo gasto sem qualquer consulta a categoria, pois se todos soubessem como está sendo usado certamente discordariam, exceto os beneficiários é claro.
Este foi meu primeiro congresso, confesso que fiquei assustada, pois não sabia que havia tanta festa. Sempre soube que o programa nunca correspondeu as temárias necessárias relativas ao exercício da nossa profissão. Mas como houve mudança, as quais também ajudei a construir, pensei que este seria diferente. Mas não foi.....

Infelizmente o que se viu foi:
  • CAMAROTE com distribuição de wisk 12 anos para a cúpula e amigos próximos;
  • SHOWS todas às noites: 1º dia: Banda Aviões do Forró; 2º dia: Alceu Valença, 3º dia: Elba Ramalho;
  • Distribuições de BRINDES exclusivos para os conselheiros;
  • JANTAR exclusivo para a cúpula.
Os temas das palestras foram direcionados apenas para o seguimento de enfermeiros(as) quando deveria ser para ENFERMAGEM. Por aí se percebe quem domina e para quem está sendo direcionado.
É um equívoco de quem se elegeu para se contrapor a antiga postura se comporte de tal modo, por isso volto a dizer que é preciso sair do discurso.
Não houve sequer uma discussão de cunho político, exceto:  A inserção política do ENFERMEIRO e ..
Quando deveria ter sido: A inserção política da ENFERMAGEM e as ....
As palestras eram ministradas mas não havia espaço para debate.
Como não houve momento para discussão do tema, tão logo terminou a exposição procurei a Enfª Ana Tânia e expus minhas observações  as quais form bem aceitas por ela:
  • Que a inserção política deveria ser discutido AMPLAMENTE dentre da enfermagem;
  • Que não existia só uma candidatura aqui no RN dentro da enfermagem como foi divulgado dentro do congresso a da Enfª Valda, existiam TRÊS, inclusive uma candidata enfermeira que já se coloca há anos seu nome a disposição, que é Simone Dutra, e um técnico de enfermagem Cinquentinha (Mossoró);
  • Que a criação de um sindicato de enfermeiros só contribui para aprofundamento do divisionismo dentro da categoria pois as problemáticas referentes a esse seguimento é muito diferente do contexto dos outros seguimentos que compõem a ENFERMAGEM.
ENQUANTO HOUVER DISTINÇÃO ENTRE OS SEGUIMENTOS DA NOSSA CATEGORIA NÃO VAMOS A LUGAR ALGUM!

Vânia Machado
Auxiliar de Enfermagem do Hospital Universitário (HUOL)
Coordenadora Geral do SINTEST-RN(UFRN)
Membro do Conselho de Administração da UFRN(CONSAD)
Gestora Hospitalar e pós-graduanda em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN



3º noite- show com Elba Ramalho

13º CBCENF foi um marco pela construção de mudanças

Natal/RN recepcionou o 13º CBCENF(2010) que se tornou um marco para o movimento dentro da enfermagem, no qual foi dado o ponta pé inicial da luta pela paridade dentro do sistema COFEN/COREN. Uma luta pela igualdade de representação dos três seguimentos da enfermagem: AUXILIARES, TÉCNICOS DE ENFERMAGEM E ENFERMEIROS(AS).
Quem esteve no congresso teve a oportunidade de conhecer através do manifesto que esclarecia todos os pontos reivindicatórios bem como suas leis referentes.
Foi preciso dar o ponta pé inicial, pois não houve espaço a nível local para discussão. E  quando isso acontece tem que se prosseguir na construção de conscientização da categoria em busca dos seus direitos.
Foram distribuídos cerca de 9.000(nove mil) panfletos esclarecedores e fundamentados.
Também houve divulgação do movimento através de um megafone durante os três dias de congresso.
Foram colocadas 05(cinco) faixas na entrada do evento com frases referentes ao que se deseja alcançar, a paridade(igualdade). Tamanha foi a surpresa, quando foi deixado as faixas no local do evento à noite e ao voltar para o show na mesma noite, num período de 4horas, já haviam retirado todas elas. Eis a pergunta que não quer calar: Quem as tirou?
No outro dia, sábado pela manhã colocamos mais uma faixa e fomos a reunião da Associação Nacional  de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem. Dentro de duas horas ao retornarmos não estavam mais no local.
Imagine se fosse na época da ditatura...
Em pleno século XXI ainda nos deparamos com atitudes antidemocráticas, na tentativa de calar o movimento.
É inconcebível que uma categoria de tamanha representatividade ainda esteja pautada por leis e atitudes da época da ditadura. Basta ver as leis(1973) e resoluções. E nada tem sido feito no sentido de adequar a realidade da enfermagem de hoje.
Vivemos numa democracia, mas infelizmente ainda temos muito que lutar para que seja efetivada inclusive no sistema COFEN/COREN. Pois quem se coloca diferente na luta pelo avanço é taxado(a) de “revoltado(a)” e outros adjetivos peculiares. Isto sem falar o que a própria mídia e a justiça declaram historicamente no sistema.
É preciso avançar através de mudanças concretas e ousadas, rumo à construção de uma categoria UNIFICADA, para tanto se faz necessário sair do discurso. É preciso discutir os temas que afligem os profissionais e não apenas fiscalizar por fiscalizar.
Vamos acordar! PARIDADE JÁ!!!

Confira abaixo a carta aos congressistas do 13º CBCENF.

MUDANÇA NA LEGISLAÇÃO DA ENFERMAGEM JÁ!
“AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE NO SISTEMA COFEN/COREN”.

                                                     Natal (RN) 16 de setembro de 2010

Prezados (as) colegas da Enfermagem:

A Lei 5.905, de 12.07.73 que criou e regulamentou o Sistema COFEN/COREN, tem objetivo de disciplinar e fiscalizar o exercício das profissões de Enfermagem.
Porém até os dias de hoje o COFEN/COREN tem sido administrado por um única categoria, e qualquer decisão é tomada pela menor categoria que representa apenas 17% da Enfermagem. Isso denota exclusão das outras categorias desse seguimento.
Quanto a nós, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem que somos maioria e representamos 83% de toda a Enfermagem é concedido apenas uma mera participação dentro dos COREN e somos impedidos de participar e contribuir nas decisões do COFEN.
Os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem são os maiores contribuintes financeiro de todo sistema e patrocina todos os eventos.
No Código Eleitoral desse Sistema, o COFEN tornou privativo para o Enfermeiro (a) os cargos de Presidente, vice-presidente, secretário, delegado regional etc, porém a Lei 7.498/86 e o decreto 94.406/87 que regulamenta o exercício profissional da Enfermagem não expressa esta privacidade.
Com o objetivo de construir um espaço igualitário e democrático vimos até você para que juntos façamos valer o que é nosso de fato e de direito. Assinem o abaixo assinado. Envie seu repudio para o COFEN e o COREN do seu Estado, afinal não vivemos mais em 1973 (ditadura militar). Reivindique mudanças no Código Eleitoral do Sistema COFEN/COREN (art. 14) e na Lei 5.905/73 (art. 5º e 11º) para que nos seja concedido o direito de decisão e participação em todas as instâncias do COFEN/COREN segundo o projeto de lei nº 202/95 acessado no portal do COFEN no link: http://portalcofen.gov.br/sitenovo/node/4223 (data 04/09/2010 ás 11:28).
Contamos com sua ajuda para juntos construirmos um sistema COFEN/COREN’s que atenda a realidade da enfermagem dos dias de hoje, com igualdade de direito e participação de todas as categorias.
Leia as Leis e resoluções do Sistema COFEN/COREN
Desde já agradecemos a sua valiosa e indispensável atenção.

                                                                                             Um forte abraço

Representantes do Quadro II e III (COREN-RN): Alexandre, Josimar, Marcos Aurélio
SINTEST/RN- SINPERN - SINDSAÚDE/RN - SINSENAT/RN  
MUDANÇA NA LEGISLAÇÃO DA ENFERMAGEM JÁ!


Vânia Machado
Auxiliar de Enfermagem
Coordenadora Geral do SINTEST-RN(UFRN)
Gestora Hospitalar e pós-graduanda em Processo de Cuidar em Saúde-UFRN