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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Funpec admite falhas na seleção para o HUOL

Em um comunicado um tanto que eufêmico (ato de suavizar a expressão duma idéia substituindo a palavra ou expressão própria por outra mais agradável, mais polida), a Funpec tentou minimizar suas falhas declarando que "em função de esclarecimentos solicitados por alguns candidatos, a comissão de análise dos currículos verificou que há situações a serem corrigidas no resultado do processo seletivo 38/2011. Assim, as revisões serão novamente realizadas, ficando suspensa a divulgação do resultado final".

Na verdade, observou-se no processo seletivo vários problemas de análise curricular que, em alguns casos, desconsiderou dados importantes de alguns candidatos. Foi o caso de uma profissional que, ao consultar sua pontuação de acordo com o edital publicado, recebeu zero no quesito experiência, mesmo tendo declarado a sua experiência de 15 anos. Outros casos de falhas também foram observados, sendo este que citamos apenas ilustrativo.

SINTEST/RN faz reunião com candidatos

Em reunião realizada na tarde de hoje com os candidatos da referida seleção, a coordenadora geral da entidade, Vânia Machado, respaldada pelo assessor jurídico do Sintest, Dr. Carlos Alberto Marques orientou aos prejudicados que entrassem com reclamações junto à Funpec, já que sequer há específicações no edital a respeito de recursos.

Além do SINTEST/RN, participaram também da reunião lideranças do movimento de auxiliares e técnicos de enfermagem do RN. Por hora, segundo o próprio presidente da Funpec afirmou e conforme explicita o Comunicado, o resultado final da seleção está suspenso para a realização de revisão na análise curricular.
Fonte:http://www.sintestrn.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1970:funpec-reconhe-falhas-na-selecao-de-profissionais-para-o-huol&catid=34:eventos&Itemid=58

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

E os fins justificam o(s) meio(s)?

Em pleno momento em que convivemos com salários irrisórios, e então a busca por um Piso Salarial para os profissionais de Enfermagem, com vista à valorização monetária do nosso árduo labor, num país em que saúde não está na pauta de prioridades dos Governantes, em especial os que dizem “representar os trabalhadores” e “socialistas”, e nunca esteve. O Sistema COFEN/COREN, juntamente com os demais Conselhos de classe adota atitudes adversas ao essencial e ao esperado pelo contingente de aproximadamente 1,5 milhões de trabalhadores, Poucos dias após a apuração de resultados das eleições do Sistema em todo o território brasileiro, cuidou-se de intensificar-se o lobby no Congresso nacional, apressando a aprovação do antes PL 6.463/09, que tinha como objetivo aumentar as anuidades dos seus inscritos, a saber, profissionais do nível médio em até R$ 250,00 e os de nível superior em até R$ 500,00. O PL fora anexado na redação de outro Projeto o PLV nº 12.514 que nada tinha a ver a sua redação com as contribuições de Conselhos de classe, tendo em vista ao apoio recíproco na Câmara dos deputados federais aos militantes e pares partidários de Partidos que se encontram nas Autarquias como o COFEN/COREN de Norte a Sul do país e estão incondicionalmente na base de apoio ao atual Partido, há quase 10 anos no comando no Poder maior do executivo, fora simplesmente fácil obter-se êxito em tamanha investidura, porém não sabemos, nem tão pouco entendemos porque a mesma astúcia, artimanha,... não fora adotada para aprovação do PL 2295/200, que regulamenta a redução da nossa jornada de trabalho para as sonhadas 30 horas semanais, e/ou o PL 4924/2009- Dispõe sobre o Piso Salarial do Enfermeiro, do Técnico de Enfermagem, do Auxiliar de Enfermagem e da Parteira.(Fonte:http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=427859), ou até mesmo corrigir as aberrações do caduco Código eleitoral do Conselho da Enfermagem, tanto regional quanto federal.  Não é de se estranhar as atuais atitudes do Sistema COFEN/COREN, em outrora já cobrara anuidade acima do previsto em Lei (Lei 6.994/82) a revelia da justiça e sem consultar o trabalhador que a paga, por esse motivo existem inúmeras ações judiciais no Brasil contra essa atitude abusiva. E agora Senhor(a) Auxiliar de Enfermagem, Técnico de Enfermagem e Enfermeiro(a) vamos todos pagar essa conta mais uma vez absurda? Os Conselhos regionais têm ganhos vultosos com a atual tarifa cobrada, e mesmo havendo índices de inadimplência superior a 50%, agora imaginem quanto irá sobrar, mas sobrar mais prá quê? Prá fortalecer o Estado? Ou prá mostrar mais prestígio frente aos seus governantes?Já presenciamos atos que não condiz com o Papel da Autarquia como: Inserção do COFEN em Conselho Consultivo da EBSERH (Empresa criada e pré-destinada para privatização dos 46 Hospitais Universitários federais do Brasil); Homenagem a representante do TCU aqui em Natal, no 13º CBCENF; camarotes regados com uísque, bebidas e degustações à vontade para membros dos Conselhos, amigos e acompanhantes em geral, e a custo zero; Carta enviada à categoria da Enfermagem brasileira trazendo em sua redação tom de discurso de cabo eleitoral, e conclamando voto para eleger a atual presidente do Brasil, que se comprometera em aprovar a nossa redução de jornada de trabalho, promessa essa nunca cumprida, pelo contrário, a canetada fora dada mais uma vez contra os profissionais da Enfermagem que trabalham diuturnamente para sustento seu e de seus familiares com privatizações e taxações de altos impostos, tal como aumento no valor das anuidades, redução de valores pagos por trabalho insalubre,...
  Enquanto o mês de Outubro fora denominado “Outubro Rosa 2011, movimento que acontece no mês de outubro nas principais capitais do mundo e objetiva dar visibilidade ao câncer de mama e estimular a participação da população e de entidades na luta contra a doença...” (Fonte: http://dway.net.br/?p=237), convivemos com inúmeros (as) colegas Auxiliares e Técnicas de Enfermagem trabalhando mais de 24 horas semanais em unidades de Hemodinâmica, os profissionais estão submetidas a altos índices de irradiações, enquanto os demais profissionais como os Técnicos de Radiologia trabalham apenas 24 horas semanais, e ficam protegidos por trás dos equipamentos de irradiações, esse fato já fora denunciado ao COREN/RN, há mais de 2 anos e até agora nenhum esboço de atitude para resguardar os profissionais da área. Infelizmente as próprias mulheres não adotam políticas que protejam as mais de 90% das mulheres que estão inseridas no contingente de toda a Enfermagem, já foram detectados diversos coletes de chumbo com infiltrações, expondo o trabalhador e potencializando riscos ainda maiores à saúde desses, entre outros dilemas temos a falta de ambiente digno para o repouso noturno dos profissionais do nível médio,... todos já apresentados, talvez seja por haver “motivos mais urgentes para tratar” por aqui e na Enfermagem brasileira, que não se tem tempo de avaliar essas questões e dar encaminhamentos eficazes.
Mas o que se prega aos quatro cantos do país é que o COREN/RN conseguiu aprovar a redução da jornada de trabalho no Município de Natal, sem mencionar-se que os profissionais optantes pela jornada de 30 horas semanais sofreram uma redução de 25% dos seus salários, quanto aos Auxiliares de Enfermagem foram como sempre, os mais prejudicados no novo “Plano salarial”.
Há um adágio que diz: “a goiaba não cai muito longe da goiabeira”, Certa feita disse Jesus: “pelo fruto se conhece a árvore”, e n’outra “Quem não é contra nós é por nós”



terça-feira, 1 de novembro de 2011



Sancionada lei que aumenta as bolsas para os médicos residentes e trata das contribuições devidas aos conselhos profissionais

A Presidenta da República, Dilma Roussef, sancionou na última sexta-feira (28) o Projeto de Lei de Conversão (PLV) que reajusta a bolsa dos médicos residentes e regulamenta as contribuições devidas aos conselhos profissionais em geral.

O texto da Lei nº 12.514, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, determina que as anuidades serão limitadas a R$ 500 para profissionais de nível superior e a R$ 250 para os de nível técnico. No caso de pessoas jurídicas, há sete faixas de enquadramento, seguindo o valor máximo segundo o capital social, que pode ser de R$ 500 (capital social de até R$ 50 mil) a R$ 4 mil (acima de R$ 10 milhões).

Quanto aos reajuste para os médicos residentes, a lei também garante a estes profissionais o direito às licenças paternidade e maternidade, além de garantir a eles condições adequadas para repouso e higiene pessoal, alimentação e moradia.

A íntegra da Lei pode ser acessada no DOU.
Fonte:
COFEN
http://site.portalcofen.gov.br/node/8094