"Convém destacar que toda condução da discussão da matéria pela Administração Central da UFRN foi estritamente democrática, com a oitiva dos órgãos envolvidos, tendo havido aprovação da adesão pelo Conselho Diretor do Hospital Universitário “Onofre Lopes”, pelo Conselho do Centro de Biociências e pelo Conselho do Centro de Ciências da Saúde. A proposta foi então encaminhada ao Conselho Universitário como órgão de deliberação máxima, nos termos do estatuto da UFRN."A reitoria da UFRN afirma que "...tendo havido aprovação da adesão pelo Conselho Diretor do Hospital Universitário “Onofre Lopes”, pelo Conselho do Centro de Biociências e pelo Conselho do Centro de Ciências da Saúde....". Esclrecemos que todos os conselhos da UFRN tem em sua esmagadora maioria docentes e ocupantes de cargos comissionados ou em comissão, e isso eles chamam de democracia. Quanto ao HUOL os responsáveis pela aprovação são:
Diretor Geral:
Prof. José Ricardo Lagreca de Sales Cabral
Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão:
Prof. Irami Araújo Filho
Diretor Administrativo – Financeiro:
Francisca Zilmar de Oliveira Fernandes
Diretor de Recursos Humanos:
João Alves de Souza
Coordenador Executivo do Complexo Hospitalar e de Saúde:
Prof. Juarez da Costa Kainara Ferreira
Diretor do CCS:
Prof. Henio Ferreira de Marcus Miranda,
Chefe do Departamento de Cirurgia:
Prof. Aldo da Cunha Medeiros,
Entre outros que em breve elencaremos com mais detalhes. Como visto TODOS OCUPAM CARGOS DE CONFIANÇA, uns há quase 20 anos na mesma função. A UFRN está muito distante de ser uma entidade que exerce a democracia. No atual momento são os docentes que estão desenhando os horizontes e a sorte dos técnico-administrativo,aliás sempre foi assim, uma Instituição em que seus dirigentes se gloriam de um crescimento desordenado e que não se observa recursos humanos como eixo estruturante, valorização e humanização do trabalhador, sempre ficará aquém da modernidade.
Prof. José Ricardo Lagreca de Sales Cabral
Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão:
Prof. Irami Araújo Filho
Diretor Administrativo – Financeiro:
Francisca Zilmar de Oliveira Fernandes
Diretor de Recursos Humanos:
João Alves de Souza
Coordenador Executivo do Complexo Hospitalar e de Saúde:
Prof. Juarez da Costa Kainara Ferreira
Diretor do CCS:
Prof. Henio Ferreira de Marcus Miranda,
Chefe do Departamento de Cirurgia:
Prof. Aldo da Cunha Medeiros,
Entre outros que em breve elencaremos com mais detalhes. Como visto TODOS OCUPAM CARGOS DE CONFIANÇA, uns há quase 20 anos na mesma função. A UFRN está muito distante de ser uma entidade que exerce a democracia. No atual momento são os docentes que estão desenhando os horizontes e a sorte dos técnico-administrativo,aliás sempre foi assim, uma Instituição em que seus dirigentes se gloriam de um crescimento desordenado e que não se observa recursos humanos como eixo estruturante, valorização e humanização do trabalhador, sempre ficará aquém da modernidade.
"...O mundo da modernidade realça a questão de Recursos Humanos em todas as instituições que buscam a correta adequação entre as necessidades da população usuária e objetivos institucionais. Pensar recursos humanos como eixo da estrutura organizacional significa pensar estrategicamente, pensar modernamente. A gerência de recursos humanos em organizações modernas enfatiza e prioriza aquele que dirige e desenha políticas institucionais voltadas para esta área, uma vez que a produtividade e a qualidade do produto oferecido à sociedade serão, em boa parte, reflexo da forma e das condições com que são tratados os recursos humanos que lá atuam. O Brasil se coloca entre aqueles países que fazem a política inversa a que mencionamos acima... Apesar da saúde ser uma área de proteção, regulação e controle do Estado, a realidade brasileira oferece farto material empírico que aponta para uma inadequada e perigosa desarticulação entre saúde como bem público e aqueles que produzem este bem. Salários irrisórios, condições precárias de execução das atividades essenciais, ausência de incentivos e infra-estrutura adequada para a produção de uma política de valorização profissional, entre outros problemas, têm levado muitos desses profissionais a abandonarem a idéia de fazer Saúde Pública..."
"...A minimização das funções do Estado, a redução do financiamento para as áreas sociais, o forte apelo e poder da área econômica em detrimento às áreas sociais, a dependência não só econômica mas também política de agências internacionais (BIRD, Banco Mundial, e FMI), o processo de privatizações com fortes repercussões na área social (segurança,saúde, educação) são marcas registradas de um Estado com ajustes neoliberais. O encolhimento da esfera pública do Estado é sentido nos vários setores e, em especial, na área da saúde..."
"...Voltando a área de RH, podemos notar que os ajustes neoliberais ocorridos nesta última década atingem de forma preponderante as políticas de RH. A precarização do trabalho, a tercerização dos serviços de saúde, a perda do sentido de carreira profissional e a desregulação do mercado são algumas das conseqüências deste processo de encolhimento da esfera pública do Estado. Um setor que gera em torno de dois milhões de empregos diretos e outros milhões indiretos não pode ser tratado com negligência e sem explicita política de recursos humanos. Desta forma, precisamos ater-nos cuidadosamente na demolição de alguns mitos que nos rondam... Oitavo, o mito que é possível fazer saúde com profissionais recrutados de qualquer maneira e pagos por tarefa cumprida deverá ser desfeito. A adoção de uma “política de cortadores de cana”, que recebem por produção e de forma sazonal, implantada no setor saúde nestes últimos anos, é absolutamente incompatível com um Estado responsável pela saúde da população e, claro, pelos profissionais que produzem este bem precioso. O sentimento de vida contrariada imposta aos trabalhadores da saúde no Brasil precisa ser removido. O prazer pelo trabalho, a dedicação ao paciente e o compromisso pela saúde da população terão que ser resgatados. O ambiente de trabalho destes profissionais precisa ser reestruturados, tornando-se menos inadequados à boa prática da saúde. A tecnologia, a gerência racional, as organizações de saúde pouco estruturadas, a violência urbana e até mesmo a violência nos ambientes de trabalho, os salários baixos e a ausência de carreira profissional fortalecem este estado de vida contrariada de nossos profissionais de saúde. Da mesma forma que devemos nos sensibilizar com o combate à fome no País, precisamos, sem exageros, combater a cultura de “desumanização” do trabalho dos profissionais de saúde. Este deverá ser um grande programa nacional de humanização dos RH.
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