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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

As organizações de enfermagem estão a serviço de quem?

A lógica capitalista encontrou, ainda, “terreno fértil” na enfermagem brasileira, que tem suas raízes no sentimento de religiosidade, que muito marcou seu espírito até hoje.

Ressaltavam-se como as qualidades do bom profissional
  • a obediência,
  • o respeito à hierarquia,
  • a humildade,
  • o espírito de servir,
  • disciplinado,
  • obediente
  • e alienado.
Em função disso, até hoje, os trabalhadores da enfermagem enfrentam sérias dificuldades de ordem profissional,
com uma organização política frágil, com baixa remuneração e quase sem autonomia(LAUTERT,1995).

 Lautert L. O desgaste profissional do enfermeiro. [tese]. Salamanca:(ES): Universidad Pontifícia Salamanca; 1995.

Enfermagem brasileira leia-se: AUXILIARES, TÉCNICOS DE ENFERMAGEM E ENFERMEIROS(AS)

 Estamos em pleno século XXI e nada tem mudado, haja vista a posição dos conselhos regionais, CORENs, que continua punitiva e preocupados apenas com a arrecadação das anuidades que também são de forma impositiva sem sequer ouvir o que a categoria pensa a respeito e principalmente de que forma deverá ser pago e também como deva ser utilizado esse dinheiro, a exemplo do 13° CBCENF que pareceu mais a Roma antiga nos famosos "Pão e circo".
" (...) A gente não quer só comida, diversão e arte (...)" Os Titãs
                                                           
Esse dinheiro é oriundo do "suor e até  sangue(dor)" dos profissionais auxiliares e técnicos de enfermagem pois somos 83% desses pagantes, e nunca somos ouvidos e muito menos dado resposta a contento a exemplo dos TÉCNICOS DE ENFERMAGEM DA MATERNIDADE LEIDE MORAIS(até a última postagem a respeito).
Por isso continuamos afirmando que queremos um conselho que represente a enfermagem do século XXI e não de atitudes arcaicas da forma que descreve Lautert no texto acima.
Chega de subserviência!
Somos profisssionais e queremos ser reconhecidos como tais!
Por mudança concreta e não apenas de atores!

É por essas e muito mais que a privatização da saúde está avassaladora em nosso estado.

Para quem serve a atual postura profissional de hierarquização verticalizada, espírito de servir, disciplina, obediência e alienação? 
Dentre as mazelas enfrentadas pelos auxiliares e técnicos de enfermagem está o ASSÉDIO MORAL dentro da própria categoria.

4 comentários:

  1. Só que essa época já passou onde tínhamos auxiliares que apenas "serviam" hoje temos auxiliares que pensam e não se baixam diante de determinadas posições.E essas organizações tem que ser expostas mesmo para que a categoria saiba o que de fato está acontecendo pro que de discurso "bonito" já estamos cheios!!!!

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  2. Só que essa época já passou onde tínhamos auxiliares que apenas "serviam" hoje temos auxiliares que pensam e não se baixam diante de determinadas posições.E essas organizações tem que ser expostas mesmo para que a categoria saiba o que de fato está acontecendo pro que de discurso "bonito" já estamos cheios!!!!

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  3. Há um fato notório e talvez preocupante para aqueles atores que acostumavam mandar e mandar,a atual realidade em que se encontra os profissionais "bonzinhos", há quem busque informação e formação, muitos questionamentos têm se suscitado. A enfermagem brasileira tem que ser configurada nos moldes dos anos 2011, não podemos aceitar uma configuração do séc. 19, nem tão pouco da ditadura(1973), ademais somos(Auxiliares e Técnicos de enfermagem)uma das maiores forças de trabalho do país(1ª ou 2ª), os nossos direitos são negados(Não podemos ficar calados diante disso),basta da posição de figurante que querem nos impor, quer seja no campo de trabalho, quer seja no campo político."Eh mãe não sou mais menino e não é justo que também queira parir meu destino"(Erasmo Carlos)

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