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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Prá queM queremos a democracia?

Em pleno século XXI, após o país ter convivido o tempo da ditadura, contemplamos ainda com situações um tanto e quanto antidemocráticas, ao acessarmos o site do COREN/RN deparamos com a seguinte expressão Em 2011, como uma etapa importante do processo de democratização do Sistema COFEN/CORENS” (http://coren.rn.gov.br/exibe_noticia.php?idNoticia=346). O que diríamos, pois da expressão democratização”? Uma vez que um Conselho de classe que abriga a nível estadual um contingente de 20.571 inscritos, desses 7.941 são Auxiliares de Enfermagem (39%), 8.616 são Técnicos de Enfermagem (42%), e apenas 4.014 são Enfermeiros (19%), e só os 19% irão exercer o poder de eleger para o próximo triênio os representantes da Enfermagem, àqueles(as) que desenharão e configurarão a Enfermagem do futuro; nenhuma novidade, dessa prática e desses que estão lhe representando já dispomos desde 1973, os(as) quais arquitetaram o modelo de gerenciamento, prático e acadêmico de hoje.
Afinal prá queM queremos a democracia? Tão somente para ocupar o lugar de outrem? A democracia é exercida quando alguém ou um novo grupo se apodera do poder? O que temos vistos e convivido é com essa tal prática de “democracia” que tão somente é uma alternância de queM está no poder, as práticas continuam na mesma sintonia, os discursos e os personagens até mudaram um pouco, mas só o discurso e os personagens, o script, os interesses, as práticas,... não esboçam atitudes, nem tão pouco ensaios de mudança alguma, o que querem é simplesmente desconstruir a figura do Auxiliar de Enfermagem dentro da esfera da sociedade e do sistema, esse séria um fato a mais para numa possível democratização do Sistema os Técnicos ocupariam 50% das cadeiras e poder de decisão e os Enfermeiros(as) os demais 50%, só que atualmente já existe dentro do COREN/RN Técnicos de Enfermagem que são programados só para dizer “Sim Senhor(a)”, essa é uma realidade do Brasil inteiro entre os mais de um milhão e quinhentos mil profissionais .
Atualmente o COREN/RN vem adotando práticas que tem o sentido de tentar calar, inibir e coibir a ação e participação de 2 conselheiros que verdadeiramente representam o nível médio da Enfermagem naquela casa, que questionam decisões, discordam dessa concentração de poder desses 19%, que consideram o valor das anuidades absurdas conforme a Lei 6994, de 1982, adota-se critérios que exclui e retaliam os que não são programados apenas para dizer “Sim Senhor(a)”, fala-se até em processo no Conselho de Ética, práticas essas também impostas aos Auxiliares de Enfermagem e Técnicos de Enfermagem no campo de trabalho, pois “bonzinho” e “ético” são os que cumprem seus ofícios EM SILÊNCIO, sem questionar absolutamente nada.
Já que falamos em legislação que tal relembrarmos e cumprirmos essa: Lei nº 7.498/869 (Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências) Art. 12 - O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de Enfermagem, cabendo-lhe especialmente:
a)    participar da programação da assistência de Enfermagem...*

*DISPONÍVEL em:


entre outros











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